segunda-feira, 20 de julho de 2009

LEVE no FIG


Nesta Quinta, dia 23, o espetáculo de dança Leve se apresentará em Garanhuns!!
Quem ainda não assistiu ao espetáculo e estiver por lá...
apareçam!!

Espetáculo de dança Leve no FIG

O trabalho transporta para a cena as sensações, os sentimentos e os questionamentos do ser humano diante da morte e foi criado sob a perspectiva de quem viveu a perda, a partir das vivências das criadoras-bailarinas Maria Agrelli e Renata Muniz. As sensações de impotência, saudade, dor, raiva, confusão, alívio se mesclam na cena do espetáculo, desvelados pelo corpo das bailarinas e pela atmosfera criada para este trabalho. O espetáculo foi viabilizado por meio do incentivo do Fundo de Incentivo a Cultura de Pernambuco, do governo estadual.

dia: 23 (quinta)
hora: 17h
local: Pavilhão de Dança, no Parque Euclides Dourado


confiram a programação!!
http://dancafig2009.blogspot.com/

domingo, 5 de julho de 2009

Leve permanece ecoando

... mesmo após encerrada a temporada de estreia do espetáculo, ainda nos chegam palavras, impressões, sentimentos de espectadores, como esta declaração a seguir:

"A leveza sobrepõe o pesado.
Nunca havia presenciado algo do tipo, tinha no pensamento um espetáculo de dança completamente diferente, uma apresentação de expressão corporal como tantas outras. No entanto, surpreendeu todas as minhas expectativas. Não era apenas um espetáculo de dança, era a apresentação de sentimentos diversos, misturados, que invadem o ser humano diante da morte, sensação que não se pode explicar: desepero, angústia, incerteza, raiva, dor, fragilidade, impotência, (des)conforto, solidão, saudade, esperança, alívio...
Um verdadeiro espetáculo de tudo aquilo que faz o homem. No início, leveza é o que menos se sente, mas no decorrer da dança a sensação de peso vai cada vez mais se desafogando, e a verdadeira intenção vai se percebendo, o desabafo do ser diante do natural e inaceitável momento da vida: a morte! A vida revela-se ao mundo como uma alegria. Há alegria no jogo eternamente variado dos seus matizes, na música das suas vozes, na dança dos seus movimentos. A morte não pode ser verdade, enquanto não desaparecer a alegria do coração do ser humano." (por Clara Laiz)