sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Carta XIII – A MORTE NO TARÔ

E como hoje é uma sexta-feira 13, dia de superstições, lembro-me da Carta 13 do tarô, justamente a Morte...





Um esqueleto armado de uma foice limpa o terreno ao seu redor, no qual aparecem as cabeças (o sol e a lua) e mãos de vítimas. Em geral, esta é a carta do tarô que provoca mais temor, no entanto, sua simbologia não é necessariamente negativa e, em muitos casos, pode trazer mensagens bastante positivas.
Essa representação da morte tem origem na idade média, época em que a morte era tida como figura niveladora, pois ela se apresenta da mesma maneira a todas as pessoas, ceifando a vida de reis, rainhas, bispos, senhores, camponeses e servos sem fazer distinções.
Assim, a morte se tornou o símbolo que evidenciava a inutilidade de toda a riqueza, poder ou vaidade. Por isso, essa carta simboliza a transformação que destrói as coisas para que possam ser reconstruídas depois. É uma transformação inevitável ou mesmo um rejuvenescimento.
Como o nome não está no pé da carta e sim em cima, esse arcano não representa a morte física puramente, mas sim a superação e a transformação para algo novo.
E como as folhas caídas no chão do desenho, nós também temos que derrubar algo de nossas vidas para dar espaço ao novo, assim como fazem as árvores no outono.
A morte é o símbolo de toda transformação imediata e radical e não significa a morte física; no plano mental, anuncia o caráter renovador que transforma tudo por meio do renascimento.
É também o fim necessário de um ciclo, ou a certeza de que algo está para terminar, é chegada a hora de uma transformação de fato, no sentido de uma regeneração espiritual, após o reconhecimento da futilidade da realidade, é a "morte" material. A divindade que aparece representada na carta é Hades.

(postado por Renata Pimentel)

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